Outro dia eu me lembrei do nosso processo para chegar no nome do filhote. Até a batida do martelo, quase aos oito meses de gestação, parecia que nenhum nome combinava com o bebê que eu carregava na barriga.
Muita gente acha engraçado, e até mesmo estranho, quando eu falo que o Tomás “assoprou” o nome dele pra nós. Talvez porque não entendam que a assoprada no caso, é no sentido figurado. A verdade, acredito eu, é que quem escolhe como quer ser chamado é o bebê, aos pais, cabe apenas a descoberta do nome. OK, vamos deixar de lado os pais absolutamente sem noção, que dão nomes esdrúxulos e vexatórios para seus filhos.
O João queria Miguel, eu apesar de achar bonito, achava que não era. Teodoro? o João dizia que jamais. Téo, então. De jeito nenhum. Tiago? Hum, não sei. E Tomás? Pode ser. Só que pra mim, já era!
Até que um belo dia, ele apareceu com a música do Luiz Tatit e do Chico Saraiva, Baião do Tomás. E gente, eu chorei feito criança. Era como se o Tatit e o Chico (eita, intimidade!) tivessem feito a música para o nosso bebê. Foi a confirmação. E a partir dali, anunciávamos sem dúvida, que era o Tomás, o nosso Tomás que estava chegando.
Baião do Tomás
Nasceu tão bem
O avô que era pai do seu pai
Foi ver o neném
Ele viu que seu filho sorria
Isso já lhe agradou
Era o filho que o filho queria
E que agora chegou
Tinha um pouco do pai
E mais um pouco do avô
Quando a mãe desse filho do pai
Teve o neném
A avó que era mãe dessa mãe
Não passou bem
Ela via que a filha sofria
Isso lhe dava dó
Mas o filho da filha trazia
Uma alegria só
Tinha um pouco da mãe
E mais um pouco da avó
Muitos tios e tias
Já davam sinais
Que queriam ser os padrinhos
Só falavam desse sobrinho
Muitos outros filhos
Dos irmãos dos pais
Os maiores e os pequeninos
Não tiravam os olhos do primo
Que dormia em paz
Sonhava com os pais
Avós dos pais
E todos ancestrais
Era tanta gente
Não acabava mais
Uns pediam um passinho à frente
Tio do tio também é parente
A cidade toda
Veio ver o Tomás
Que nascera, que maravilha
O menino, filho da filha
Que dormia em paz
Sonhava que juntou
Os tios os pais
Com todos os demais
Gabi
Lindo texto, linda canção, lindo post.
abçs
Lá
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Que lindo jeito de escolher um nome, até fiquei emocionada! Obrigada pela visita ao meu blog, seja sempre muito bem-vinda!! Seu Tom é lindo demais! Comendo a tampinha do remédio então… uma graça!
Beijos!!
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Oi Lá! Que bom te ver por aqui. Saudades suas, mulher! Grande beijo
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Oi Cris! Obrigada! Sua visita aqui também é mais do que bem-vinda!Beijoca
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Gente…
Casou direitinho a letra e a realidade, né?
Que legal!!!!
Eu 'fiz' uma música para o meu pequeno… rsrs
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que história mais linda, Gabi!
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Obrigada, Julia! Sabe que até hoje eu me emociono quando escuto a música?
Beijo
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